segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

ÉTICA HACKER

Hacker são pessoas que contribui para  o avanço  tecnologico  corrigindo falhas, desenvolvendo softwares  para que possam ser usados  por todos. Já  o creaker é o contrário são ameaça da  rede , pessoas que usam o alto conhecimento tecnologico que tem para criminalidade, invasão de privacidade , roubar identidade etc.

ALÉM DAS REDES DE COLABORAÇÃO

RESENHA CRITICA DO LIVRO:

ALÉM DAS REDES DE COLABORAÇÃO :internet, diversidade cultural e tecnologias do poder



Identifição da obra:

Pretto, Nelson de Lucas. Alem das Rede de Colaboração internet,diversidade cultura e tecnologia do poder\ organizadores: Nelson De
Lucas e Sergio Amadeu. Editora EDUFBA , Salvador 2008

IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR

Nelson de Lucas Pretto- brasileiro licenciado em Fisica pela Universidade Federal da Bahia, mestre em educação também pela universidade Federal da Bahia,o dotourado pela universiidade de São Paulo e pós dotorado pela University of London na inglaterra.Dentre Suas obras destacam-se ciência do livro didático,educação e multimidia e Uma escola sem \com futuro.

Sergio da Silva Amadeu- é sociologo e doutor em ciência politica pela Universidade de São Paulo, professor de pós graduação na faculdade Casper Libero.Autor de varias publicações como:Exclusão na era digital : a miséria na era da informação. Militante do sofware livre.


Apresentação da obra


Este livro é, o resultado das reflexões realizadas na casa de cinema em Porto Alegre por diversos pesquisadores e ativistas latino americanos que estiveram envolvidos em um Seminário articulado em dois ciclos de debates presenciais, ocorreram dois no Rio Grandes, um do Sul e o outro do Norte, explorando os limites da cibercultura teve transmissão em tempo real pela web com interação via chat de participantes de diversas partes do Brasil. Os momentos presenciais aconteceram em Porto Alegre (outubro de 2007) e em Natal (novembro de 2007) o livro esta dividido em 17 capitulo. Com 232 pag. Debate sobre as possibilidades, a potencialidade e os riscos que as tecnologias do poder trazem para a diversidade cultural e para a eaçãomancipação das subjetividades.as nologias estão intrinsente interligadas às relações de poder, à cultura, à educação e as formas de dis
O livro Além das Redes de Colaboração: diversidade cultural e as tecnologias do poder trata dos conflitos entre as formas emancipadas que surgiram na sociedade e proliferaram nas redes digitais, em uma economia de bens imateriais e intangíveis. O poder, a cultura, a educação e as formas de distribuição de riqueza são observadas pelos pesquisadores dos fenômenos contemporâneos
tribuição de renda.ecnologias estãoelaçõ es de poder, à cultura, à educação e as formas de distribuição de renda.
camentrligadas às relações de poder, à cultura, à educação e as formas de distribu de
Imre Simon | Miguel Said Vieira
O rossio não-rival


0 outor define rossio não rival como um conjunto de recursos utilizados em comum por uma determinada comunidade. Em português esse termo e usado como commons
é rival aquele bem ou recurso cujo uso por alguém impede o uso por outra pessoa .ele fala que o bens materiais são sempre rivais. Ex:o meu uso de uma cadeira, uma maçã ou um exemplar de um livro impede (ou compete com) o uso desses mesmos objetos por outra pessoa.já Um rossio não-rival, é um conjunto de bens ou recursos não-rivais (isto é, que podem ser utilizados simultaneamente por mais de uma pessoa) e que são utilizados em comum por uma determinada comunidade.
Analogamente, um rossio rival é aquele cujos bens ou recursos em comum são rivais; os rossios abordados até hoje pela academia (os rossios “clássicos”, como a terra de pasto comunitária) são todos desse tipo. A natureza dos dois tipos de rossio é bastante distinta. Em última análise, o rossio rival caracteriza-se pela escassez, e o rossio não-rival caracterizase (ao menos potencialmente) pela abundância.

O autor aborda a relação entre as transformações sociais e os rossios
não-rivais por meio de quatro atos. Nos dois primeiros, tentaremos realçar
como a tecnologia viabiliza implementações inovadoras de rossios nãorivais.
Isso ocorre por meio do computador pessoal, que barateia a reprodução (por incorporar a tecnologia digital) e facilita o processamento
e a automatização de tarefas ligadas aos bens do rossio, e por meio da
rede, que facilita e barateia a disseminação desses bens. Nos dois últimos
atos, abordaremos a recente reflexão acadêmica que tem sido dirigida a
esses fenômenos, e a importância cada vez maior de politizar a discussão
sobre o assunto e trazê-la para a esfera pública.


Sérgio Amadeu da Silveira
Convergência digital, diversidade cultural e esfera pública


Segundo o autor o poder econômico manifesta-se com grande intensidade no ambiente das redes digitais, da comunicação mediada por
máquina de processamento de dados. ao contrário do ambiente
dos mass media, este poder não consegue impedir o surgimento de sites,
portais, soluções inovadoras que se constroem e desenvolvem ao largo do
capital. No cenário dominado pelos mass media, o capital controla o lado
da emissão e os canais de transmissão. No cenário digital, da forma como
a internet foi estruturada, o capital controla a infra-estrutura de conexão,
mas não controla os fluxos de informação, nem consegue determinar as
audiências. Também não pode impedir o surgimento de portais e sites
independentes e desvinculados do poder político e econômico. Com o
surgimento da blogosfera e de outras ferramentas colaborativas, o capital
passa a ter que disputar as atenções como nunca ocorrera no capitalismo
industrial.

Mantidas as atuais regras de funcionamento da internet, qualquer
pessoa, coletivo ou empresa pode criar novas soluções e conteúdos que
possibilitem a obtenção das atenções e a elevação da audiência que
ultrapasse a obtida pelos grandes grupos. Segundo Benkler, a rede pode
exercer um enorme contrapoder, seja no sentido político ou econômico.
Explorando a multidirecionalidade das redes, o seu potencial interativo, a
prática comunicativa por meio da internet é transnacional, ou seja,
ultrapassa as fronteiras nacionais.



Fases do desenvolvimento tecnológico e suas implicações nas formas de ser, conhecer, comunicar e produzir em sociedade


o autor cita a proposta de Lemos (2002) de três grandes fases do desenvolvimento tecnológico: a fase da indiferença, que vai até a Idade Média; a fase do conforto, que corresponde à modernidade, e a fase da ubiqüidade, ou pós-modernidade. Claro, não se pode demarcar, precisamente, a passagem da modernidade para a pós-modernidade.
A partir da tipificação de Lemos, conduz neste capitulo uma discussão
sobre como se caracteriza nas três fases (a) o conhecimento, (b) a autoria,
(c) a educação, (d) a economia, (e) os processos midiáticos e (e) as
características da Web nos períodos do conforto e da ubiqüidade. Além
disso, apresento (f) as metáforas usuais de cada fase


fase da indiferença

O outor cita Lemos (2002, p.56)para descrever esse período é mágico e o divino são o poder supremo que governa o mundo de forma implacável. Sendo assim, o conhecimento é um dom concedido por Deus.
Sendo o saber uma inspiração (ou imposição) divina, a própria
concepção de autoria decorre dessa visão de mundo. Os textos do período
raramente são acompanhados do nome do autor. Os processos educacionais mais primitivos caracterizam-se pela informalidade, pela interação na família ou com os sábios da comunidade.
O aprendizado fundamentava-se na reprodução de crenças, ritos e técnicas
para a subsistência. Mais tarde, surgem treinamentos mais , voltados para trabalhos especializados ou para uma determinada classe ou casta.

Quanto aos aspectos econômicos, a subsistência é garantida pela
força do trabalho humano. A economia gira em torno da
posse e exploração da terra, da cobrança de impostos (pelos monarcas e
proprietários de terras) e do escambo de mercadorias. Apesar da disposição
de técnicas como alavancas, arado e embarcações, o tônus muscular é
fundamental para a produção de bens e alimentos.

fase do conforto


Inspirada pela obra de Descartes, a modernidade passa a abordar o conhecimento como um processo que deve ser desenvolvido a partir da dúvida eterna. Se até então a tradição não deveria ser desafiada, a partir de agora a verdade deve ser buscada desde a análise sistemática e metódica dos fenômenos. A partir do século XVII, aparece a figura do pesquisador profissional e organiza-se a idéia de pesquisa. Já os letrados europeus
passam a se envolver com projetos de reformas econômicas, sociais e políticas.

No âmbito da economia, a modernidade atinge seu ápice com o modelo taylorista/fordista. O sistema produtivo passa a depender cada vez mais do uso da máquina.
O desenvolvimento tecnológico e industrial da modernidade transformou radicalmente a comunicação. Os modernos meios de comunicação, conforme Thompson (1998), permitiram que a circulação de informações se dissociasse do ambiente físico e temporal. As interações dialógicas (que dependem de um fluxo informacional de ida e volta)
puderam ser mantidas a distância através dos sistemas de correio, telégrafo e telefonia. Contudo, por serem mediadas por um meio técnico, decorre um estreitamento das deixas simbólicas possíveis. Mas o que de fato transformou a sociedade do século XX foram os meios de comunicação de massa.

última década do mesmo século testemunhou uma nova revolução na área da comunicação.
A primeira geração da Web é marcada não apenas pela agilidade na recuperação de informações, mas também pela simplicidade de publicação e disponibilização de dados na rede. Típicos dessa fase da Web são os grandes portais, as home-pages e os álbuns on-line de fotos.
Contudo, , estas páginas digitais ainda ofereciam limitações à interação. Com o desenvolvimento de novas tecnologias de comunicação, as quais permitiram a ultrapassagem de barreiras geográficas e temporais,e tendo em vista a emergência de novos paradigmas sobre o saber, a noção de autoria se transforma profundamente na modernidade. A inclusão do nome do autor em uma obra particular Mais do que uma forma de proteção das obras criativas, ergue-se uma rentável indústria para a administração desses direitos. Ela torna-se progressivamente cara em virtude dos custos envolvidos na própria estrutura necessária para o controle da autoria como uma propriedade.
Entretanto, antes do desenvolvimento industrial dos processos de
criação, circulação e controle das mercadorias criativas, a visão de autoria
como propriedade surgiu como forma de apropriação penal, conforme
revela Foucault (1992, p. 47)
.
fase da ubiqüidade

A última das grandes fases do desenvolvimento tecnológico na sociedade, citadas por Lemos (2002), corresponderia à época pós-moderna e à própria cibercultura. Este período vincula-se aos condicionamentos advindos do uso das tecnologias digitais na sociedade.
Com a miniaturização dos equipamentos (notebooks e palmtops) e com a interligação de diversas redes de comunicação que passam a ser acessíveis dos lugares mais remotos (internet, telefonia celular, WI-FI, etc.), criase, segundo Pellanda (2006, p. 203), um ambiente always on. Conforme os sites e serviços da Web passam a ganhar versões específicas para dispositivos móveis, adequados à navegação em pequenas telas. Com conexão móvel em banda larga e com a incorporação de sistemas de localização via GPS, concretiza-se o ambiente always on, derrubando definitivamente as barreiras de tempo e espaço.
O autor concluir que a estrutura midiática contemporânea vem sofrendo velozes modificações. A tecnologia digital não apenas potencializou as formas de comunicação interpessoal mediadas por computador (como blogs e redes de relacionamento), mas vem também atualizando o que hoje podemos chamar de mídia tradicional. Apesar do risco da palavra “novo” hoje encontrar veloz obsolescência, Manovich (2001) chama de nova mídia a convergência de dois processos históricos separados: a informática e as tecnologias midiáticas





O lugar da educação no confronto entre colaboração e competição



o autor afirma a tecnologia nada mesmo tem de neutra. Ela pode ser entendida como resultado da interação de forças sociais, econômicas, políticas e culturais, que ao se estabelecer afirmam e reforçam os valores que vão
dominar nessa complexa resultante.

Assim, segue sendo essencial entender o modo como se organiza a apropriação capitalista da informação e do conhecimento, e sua dependência de escassez artificial, e identificar o papel da tecnologia como componente político fundamental, longe de uma suposta neutralidade. Num cenário em que a internet e os meios de comunicação se colocam como arena de várias batalhas entre colaboração e aprisionamento, cabe à educação funcionar como um espaço de crítica e (re)significação – papel que, aliás, sempre coube a ela em relação a todos os processos.
A articulação entre a cultura digital e a educação se concretiza a partir das possibilidades de organização em rede, com apropriação criativa dos meios tecnológicos de produção de informação, acompanhado de um forte repensar dos valores, práticas e modos de ser, pensar e agir da sociedade, o que implica na efetiva possibilidade de transformação social. Do ponto de vista tecnológico, o que vislumbramos para um futuro, que já é presente, é a necessidade de políticas públicas que garantam às escolas e aos grupos comunitários o acesso livre a esses equipamentos, criando condições para a produção e o consumo de informação.

A defesa da liberdade do conhecimento representa a afirmação de uma nova cultura que resgata os valores da colaboração e do compartilhamento – tão antigos quanto atuais –, em enfrentamento auma cultura arcaica, a qual se afirma pela tentativa de aprisionar artificialmente o conhecimento que é livre por natureza.


Nelson De Luca Pretto | Alessandra Assis
Cultura digital e educação: redes já

segundo o autor a palavra rede tem sido empregada diversos campos de conhecimento, como Biologia, Física, História, Economia, entre outros Resalta que envolve as redes tecnológicas, as redes sociais, as redes acadêmicas e, claro, as redes das redes, gerando, , conhecimentos que podem contribuir para uma maior integração de ações e conhecimentos,dentro de um universo interdependente. Entender os princípios que caracterizam a estrutura de rede fortalece uma perspectiva de análise da realidade, na qual os sujeitos ocupam um espaço significativo de poder,
exercendo a sua capacidade de alterar essa realidade, a partir das condições constituídas historicamente.

iO autor adverte que a rede não poderá estar, restrita a uma estratégia de ação, de acomodação ao violento sistema excludente em vigor no mundo contemporâneo, que reforça uma perspectiva broadcasting de tudo produzir e distribuir de forma centralizada, apenas beneficiando-se da infraestrutura tecnológica disponível. É necessário , que se olhe um pouco sobre alguns setores que já constituíram como redes e o que elas significam. Um desses setores é o sistema midiático, o qual, articulando de forma intensa produção de cultura, produção simbólica e de discursos, se apropriou de modo magnânimo das tecnologias de informação e comunicação e, com isso, domina o mundo.


Politizando a tecnologia e a feitura do cinema

segundo o autor na quela epoca quem fazia o cinema era o dono da câmara: a pessoa que detinha a tecnologia pegava a sua câmara, escolhia um assunto, posicionava-se na frente do assunto e colocava a câmara para rodar até que terminasse o rolo de filme. Assim foram feitos os primeiros filmes, não só de Thomas Edison e dos irmãos Lumière, mas também de outros pioneiros contemporâneos a eles.
Mas, logo em seguida, quando os próprios irmãos Lumière percebem que aquela invenção pode dar dinheiro, passam a contratar pessoas para serem cinegrafistas, ou seja, para irem em determinados lugares com as suas câmaras filmar imagens que poderiam despertar o interesse do público . Pela primeira vez, o cinema passa a ser feito em equipe, . A primeira divisão de trabalho no cinema é essa, entre produtor e cinegrafista.
. No momento em que se percebe que o cinema pode contar histórias, e que essas histórias podem ser encenadas, aí se busca toda uma linguagem que existia no teatro e tenta-se adaptar essa linguagem para esse novo meio de comunicação. Surge, então, uma nova separação, agora dentro da equipe de filmagem: de um lado, permanece necessária a figura do cinegrafista, que é o cara que conhece a câmara, que faz com que as imagens sejam registradas corretamente pela câmara; mas, por outro lado, passa a haver também a necessidade de alguém que faça com que os atores encenem aquilo de uma maneira correta e agradável, que vem a ser o diretor. A figura do roteirista surge quando os filmes começam a ficar mais caros, e o produtor passa a precisar de uma simulação prévia do que vai ser o filme.

Com o surgimento do som sincronizado, entre 1927 e 1929, a produção
de cinema se torna extremamente elitista. A nova tecnologia que surge
exige investimentos muito grandes, e isso vai fazer com que boa parte da
produção do cinema mundial se concentre em Hollywd. Com o som, o cinema norte-americano se torna hegemônico no mundo inteiro, porque só Hollywood dispõe do acúmulo de capital necessário para manter uma produção constante. Nos outros países onde existe produção cinematográfica, essa produção vai
se concentrar cada vez mais em um único centro. No Brasil, por exemplo,
desaparecem os ciclos regionais que haviam caracterizado a década
anterior.



Custo social: propriedade imaterial, software, cultura e natureza


Resalta que a patente de software são, um imposto sobre cada empresa que produz e um imposto sobre cada consumidor, destinado a concentrar renda de especuladores. A lógica econômica do risco patentário – processar judicialmente e evitar ser processado – transforma esse tipo de instrumento em arma de extorsão, força abusos na sua concessão e leva empresas que já foram de ponta em TIC, como a Qualcomm e a Thomson, a hipotecarem seu futuro em renda por exploração de propriedade imaterial, tornando-se firmas de “pura PI”. Isso significa abandonar o mercado para lucrar com o portfólio de patentes. Lógico no curto prazo, suicídio no longo prazo: uma firma que não produz não pode inovar. Empresas que tomam esse rumo, na prática se aposentam.

afirma que indústria de informática nos EUA, na Europa e no Japão tem
muito que se preocupar com a expansão e radicalização do regime patentário. Uma vez criadas, empresas que só operam com patentes lutarão com unhas e dentes contra qualquer revisão no sistema patentário, enquanto tentam expandi-lo e radicalizá-lo. Em conseqüência, os 20 anos de monopólio concedido por patentes farão com que a inovação definhe em áreas inteiras. Empresas deixam de investir em áreas altamente patenteadas, como descobriu a Nokia, que hoje paga mais de meio bilhão de dólares de pedágio só à Qualcomm. O avanço do lobby da indústria das patentes na Europa abre, assim, um enorme espaço para empresas da China, de Taiwan e da Coréia – que têm um grande mercado relativamente livre de patentes na Ásia – inovarem e se apropriarem de novas TIC.




Marijane Vieira Lisboa
Cultura e natureza: o que o software tem a ver com os transgênicos

o autor resalta que Os transgênicos não foram estudados satisfatoriamente do ponto de vista da segurança de seus alimentos, tanto para seres humanos, quanto para animais. No máximo, foram feitas pesquisas que se resumem a meses ou semanas, com alguns animais, investigando apenas alguns aspectos como aumento de peso. afirma que Organização Mundial da Saúde (OMS) nunca discutiu, a questão da biossegurança de alimentos transgênicos, nem definiu nenhuma metodologia que devesse ser aplicada para avaliar os trangênicos afirma no que se refere aos transgênicos é que estamos sendo levados a alimentarmo-nos com alimentos não testados, quando há uma farta disponibilidade de alimentos convencionais, não transgênicos, suficientemente testados por milhares de anos de cultivo ,consumo humano e animal. Afirma que os transgenicos foram inventados para permitir a apropriação privada dos recursos genéticos da natureza, aplicados à agricultura, à farmacéutica e à pecuária. E diz que não é de hoje, que o capitalismo trata de se apropriar das práticas agrícolas. Com o desenvolvimento de fertilizantes, agrotóxicos e máquinas, a agricultura tornou-se um mercado cada vez mais atrativo. Indústrias químicas e farmacêuticas foram aos poucos absorvendo esse novo mercado, fabricando agrotóxicos, como herbicidas, fungicidas, inseticidas e fertilizantes químicos.

Conhecimentos que antes foram desenvolvidos de forma coletiva e pública são apropriados e passam a ser privatizados.
Com a questão do patenteamento, portanto, começam as semelhanças que podemos traçar entre o desenvolvimento da informáticae o desenvolvimento de transgênicos por empresas privadas. Em um caso e no outro, trata-se da mesma estratégia. Conhecimentos que antes foram desenvolvidos de forma coletiva e pública são apropriados e passam a ser privatizados.

autor compara os tragênicos com software livre e afirma que Transgênico têm muita coisa a ver com o software, assim como o movimento do Software Livre tem tudo a ver com a luta por uma agricultura e alimentos livres de transgênicos. O adjetivo Livre em ambos movimentos significa a mesma coisa, ou seja, o esforço para impedir que o conhecimento produzido coletivamente, quer em informática, quer sobre a natureza, seja apropriado privadamente e utilizado em proveito de umas poucas empresas, prejudicando a sociedade. Ao lutar
contra essa privatização e mercantilização do conhecimento, ambos os movimentos resgatam, o conhecimentos coletivos fortalecendo modos de vida de produzir e consumir


Autor Pedro Paranaguá



DIREITOS AUTORAIS, NOVAS TECNOLOGIAS E ACESSO AO CONHECIMENTO


Segundo o autor a proteção dos direitos autorais não visa na verdade proteger os direito de todos e sim das grandes empresas que nriqueceram quando no passado essa lei não existia.
Cita as críticas feitas por Joseph Stiglitz, ao sistema de direitos autorais do séc. XXI, acrescentando que tudo indica que países hoje ricos tentam impor uma proteção maximalista ao restante do mundo. diz também que esses mesmos países somente tiveram a oportunidade de enriquecer e de se desenvolver porque há alguns anos,quando não eram desenvolvidos, não ofereciam proteção ou essas eram mais brandas, as criações na área artística (autorais) e a inventos industriais ( patentes).
enfatizaq ue a Organização Mundial da Propriedade Intelectual(OMPI), criada em 1967 para “ proteger” direitos de propriedade intelectual, foi concebida por advogados que tinham como clientes empresas interessadas em tal proteção.





A FABRICAÇÃO DA VERDADE NO DEBATE SOBRE DIREITOS AUTORAIS NO BRASIL


O capítulo é segundo o autor uma mistura de constatações de base histórica e crítica - em que a teoria de Foucalt aparece como base e algumas breves incursões no que está acontecendo neste momento no Brasil, em polêmicas que envolvem sujeitos concretos, em plena discussão política.
A realidade se impõe: a distribuição de filmes, vídeos, produtos de TV e demais obras baseadas em imagens em movimentos com som sincronizado não é mais a mesma.Na era das redes, os modelos de exploração econômica desses produtos já mudaram.A circulação das obras dá-se, inevitavelmente, em dois planos: o oficial, que ainda funciona da maneira antiga, em que o espectador paga para assistir a um determinado espetáculo; e o alternativo, também conhecido como “pirataria”, em que o espectador atua à margem do sistema e obtém o que quer baixando conteúdos disponíveis na rede, ou comprando uma cópia clandestina num vendedor ambulante, mesmo que esses atos sejam, teoricamente, ilegais.Segundo o autor o governo brasileiro já reconhece a impossibilidade de deter completamente a exploração informal das obras audiovisuais.
A intenção desses capítulo é refletir sobre esse momento partindo da análise de falácias que costumam permear o debate sobre pirataria e direitos autorais, assim como comparar alguns modelos que estão sendo apresentados para esse novo cenário tecnológico e cultural, tentando detectar, nos diversos discursos e proposições, os jogos de poder que se escondem sob os argumentos supostamente “ilegais”. De acordo com oautor direito autoral se refere a um sujeito que vive(no Brasil, com imensas dificuldades) de sua capacidade criativa e direito patrimonial(ou comercial) se refere a empresas, ou conglomerados de empresas, quase sempre de grande proporções, que lucram – direta ou indiretamente – com a exploração das obras audiovisuais criadas pelos autores.Ao confundir essas duas esferas no âmbito da expressão “ direito autoral”, escondem-se os interesses econômicos de maior monta sob a figura do “pobre autor que está sendo roubado “. Essa operação funciona há séculos no mundo dos livros, passando depois para a música, para a fotografia, para o cinema e para o audiovisual.


Autor: Bruno magrani

FUNÇÃO SOCIAL DO DIREITO DE AUTOR: ANÁLISE CRÍTICA E ALTERNATIVAS CONCILIATÓRIAS



Segundo o autor o direito autoral deve ser entendido como um sistema amplo de incentivo à produção intelectual artística, em que são garantidos não só, os direitos individuais do autor, como também os interesses da sociedade. Isso tem sido feito através da concessão de um monopólio de uso ao autor por um lado, e do estabelecimento, por outro, de um prazo limitando tal proteção, bem como da previsão de limitações e exceções à exclusividade concedida. Entretanto essa extensão, segundo o autor , apresenta diversos problemas de natureza conceitual e prática, ressaltando que a natureza jurídica do direito de autor e da propriedade é diferente e, segundo ele, do ponto de vista conceitual, o direito de propriedade apresenta como principais características inconciliáveis com o direito de autor: (a) a perpetuidade do prazo de proteção, (b) a possibilidade da transferência através da entrega do bem e (c) a escassez econômica imanente aos bens materiais. Por seu turno, os direitos autorais: (a) têm prazo limitado de proteção, (b) não podem ter o componente de direito moral transferido e, mesmo os direitos patrimoniais não podem ser transmitidos pela entrega do bem, e (c) por sua natureza incorpórea, não apresentam escassez imanente, sendo esta derivada exclusivamente em função da lei. Além dos problemas de natureza conceitual, a identificação dos direitos autorais com os direitos de propriedade pode gerar outras conseqüências colaterais de médio e longo prazo nos campos político e da interpretação judicial e cotidiana da lei, devendo por isso ser rejeitada. O autor trás como alternativa argumentativa, o fundamento nos princípios constitucionais da liberdade de expressão, liberdade de informação e na garantia do pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional apresentam maiores vantagens, sem, contudo, gerar os efeitos colaterais do discurso da função social da propriedade. Dessa forma, o uso de tal princípio no âmbito dos direitos autorais deve ser evitado, privilegiando-se, em seu lugar, o recurso direto aos princípios do inciso IX e XIV do artigo 5°, assim como do artigo 215 da constituição Federal.




Thiago falcão


A convergência midiática e o papel da televisão digital interativa com ginga


segundo o autor que a cultura de massa que gerencia nosso dia-a-dia criou novas formas de realidade – sem falar ainda aqui de realidade virtual, mas da própria “realidade real”, que, ao ser veiculada, reproduzida pelos meios de comunicação, ganha uma legitimidade que dá medo. Um exemplo disso é a rede de terror que vem se espalhando mundo a fora, suportada pela imprensa mundial, que sabe que más notícias vendem bem: quem não se
assusta com as notícias veiculadas sobre o Rio de Janeiro, por exemplo?
Não há fatos e, sim, interpretações, logo a nossa realidade depende da interpretação daqueles que detêm as difusoras de informação. Os meios de comunicação – em especial aqueles que são portadores de grandes cifras – praticamente nos ensinam a viver. Dizem-nos o que vestir, se vai chover, por onde andar, o que comer. E tudo isso é real, simplesmente porque está dito: é o poder da palavra. Mais que isso, é o poder de quem
tem poder para falar.
O autor ressalta que em agosto de 2005, Al Gore , ex-vice-presidente americano que ficou conhecido recentemente por apresentar o documentário de Davis Guggenhein Uma verdade inconveniente, lançou um canal de TV a cabo chamado Current. A proposta, segundo Gore, era que o canal “democratizasse a televisão”. Ele se esquecia de dizer, contudo, como o canal ia fazer isso e se manter comercialmente viável. O projeto de pagar um grande número de cineastas profissionais independentes para se tornarem correspondentes foi substituído pela lógica de permitir que amadores enviassem conteúdo para as redações, e, se esses conteúdos fossem bons o bastante para ir ao ar, os seus produtores receberiam o equivalente a um pagamento. Ao mesmo tempo, a inglesa BBC tomou uma decisão crucial: a empresa digitalizou uma parte grande de seu acervo e disponibilizou-o para streaming via web, e passou a estimular o público em geral a desenvolver novas formas de indexar esses materiais. Se o caminho da Current ia para longe da internet, focalizando na força da TV como meio de comunicação hegemônico, a BBC ia num caminho totalmente diferente, abrindo o conteúdo da televisão para impulsos mais participatórios, moldando a cultura digital.
No Brasil, a mudança está prestes a acontecer. Uma importante,convergência entre tecnologias presentes hoje no cotidiano de milhares de pessoas está em progresso. A TV Digital Interativa abre um vasto leque de possibilidades para produtores de conteúdo de mídia e coloca o telespectador como parte ativa da cadeia de produção televisiva Surgem, então, os sistemas de televisão digital, que, em linhas gerais, definem um grupo de componentes que atuam em conjunto para viabilizar a transmissão, recepção e apresentação dos conteúdos audiovisuais e a execução dos programas interativos em aparelhos de televisão.Segundo os autores esses sistemas são baseados em padrões, os quais regem desde a codificação do vídeo até a camada de abstração de software, que permite que aplicações sejam executadas em diferentes equipamentos – o middleware. A tecnologia Java encontra-se presente nessa camada de software em muitos sistemas, o que quer dizer que, em muitos casos, as aplicações interativas para televisão são aplicações Java (chamadas de Xlets). Dentre os sistemas existentes, os ajutores destacam o europeu (Digital Video Broadcasting – DVB) e o americano (Advanced Television Systems Committee – ATSC), os quais já utilizam a tecnologia Java, e o japonês (Integrated Services Digital Broadcasting – ISDB).
Sendo assim, a televisão segue a tendência mundial do movimento de digitalização e os autores assinalam a primeira onda de impacto, já sentida internamente por várias redes de TV brasileiras, é a necessária substituição dos equipamentos de captura, edição e transmissão interna de áudio e vídeo analógicos, por similares digitais, visando à melhoria da imagem e do som.
A segunda onda de impacto, a ser sentida pelo conjunto da sociedade, é a necessária adoção de um padrão uniforme de sistema para codificação, transmissão, modulação, difusão e recepção digital de programas de televisão.
No Brasil, esse impacto será maior nos sistemas de TV Digital Terrestre
(Digital Terrestrial Television – DTT), comumente usados nos centros
urbanos, onde o maior desafio é a escolha técnico-econômico-social-política do formato de modulação de sinais. No Brasil, os frutos do projeto do Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD), que durante sua execução contemplou o estudo dos sistemas já existentes – ATSC (americano), DVB (europeu) e ISDB (japonês) – e propôs com base em tecnologias já existentes e em extensões ou mesmo em tecnologias desenvolvidas no país, um sistema que visa a atender aos requisitos socioeconômicos do Brasil.
Dentre as inovações propostas pelos pesquisadores engajados, está o coração da interatividade da TV Digital brasileira: o Ginga, opção brasileira de middleware, que, além de ser compatível com os padrões internacionais ITU3 J.200, J.201 e J.202, agrega funcionalidades inovadoras que colocam o Brasil na vanguarda da tecnologia em TV e aumenta exponencialmente o universo de aplicações possíveis. As funcionalidades inovadoras do Ginga-J, providas por suas API (Application Program Interfaces – bibliotecas de funcionalidades para desenvolvimento de aplicações), permitem o desenvolvimento de aplicações avançadas, explorando a integração com outros dispositivos, tais como telefones celulares, PDA, etc. Uma vez que essas funcionalidades são todas implementadas utilizando-se protocolos comuns, tais como Bluetooth, USB, WI-FI, entre outras, o Ginga é compatível com diversos dispositivos. Os autores assinalam que as funcionalidades inovadoras oferecidas pela API Ginga de integração com dispositivos permitem o uso de diversos dispositivos de interação para comunicação com o receptor que hospeda o middleware Ginga, e viabilizam que as aplicações interativas utilizem os recursos disponíveis nesses dispositivos. O paradigma foi quebrado, e agora o telespectador não é mais um ente passivo – podemos chamá-los de usuários. O desafio tecnológico está lançado. Resta agora que os produtores de conteúdo e difusores do mesmo se adaptem, evoluam e inovem à luz das novas possibilidades, principalmente no tocante à intensa troca de informações (feedback imediato), ressalta os autores. E por fim assinalam que a tecnologia viabiliza, então, uma TV participativa, na qual temos usuários em detrimento de “pontos de audiência”, convidando todos a mais uma reconfiguração do mundo

AUTOR; LUIZ F. SOARES

TELEVISÃO DIGITAL COLABORATIVA: LIBERDADE PARA CRIAÇÃO?


O autor ressalta neste capítulo a questão da liberdade de acesso à informação chegando a outro ponto importante, que é a liberdade de criação da informação.
Mostra que a TV digital trás além de imagem e áudio de alta qualidade outros dados e vídeos de um programa, que vão compor o conteúdo e os aplicativos que vão ser exibidos na Tevê. Esclarece que o desenvolvimento desses aplicativos e desse conteúdo para a Tevê são fundamentais, para o país e são Também fundamentais para a questão, por exemplo, da inclusão social.
Ginga é o nome dado ao middleware do sistema brasileiro de TV digital.Segundo o autor o middleware “Ginga” é um software que dá suporte ao desenvolvimento de aplicações e ao desenvolvimento de conteúdos, ou seja quando o conteúdo tiver algo a mais, como, por exemplo, permitir a interatividade do usuário, possibilitar a exibição de outros objetos, de informações adicionais, entre outros, o que estiver na TV digital estará sendo exibido sob suporte dessa camada de software chamada middleware que dá suporte ao desenvolvimento desses aplicativos, através da utilização de linguagem imperativa, o Java, ou linguagem declarativa, que são linguagens de mais alto nível.
O autor assinala que com a digitalização do sinal, em uma banda de 6MHZ do espectro, cabe muito mais do que um único sinal de Tevê e isso seguramente democratizaria ainda mais a transmissão, fazendo com que as pessoas pudessem não só gerar, mas transmitir conteúdos, isto é, quando cada um de nós, dentro de casa, na comunidade, escola, associação de bairro, dentro de qualquer um desses lugares, puder gerar conteúdo e distribuí-los como se fosse os um radiofusor.
Ressalta que essa realidade virá e nós temos que nos preparar para que ocorra o mais rápido possível para bloquear as forças que tentam retardar o processo.
Finaliza dizendo que é quanto a isso que temos que nos mobilizar, ou seja, é uma luta não só pela liberdade de transmissão, pela democratização no sentido de distribuição de armazenamento de conteúdo, mas também pela criação de conteúdos.




OS DESAFIOS DO CONHECIMENTO COLETIVO E ANÔNIMO


Neste capitulo autora descreve seu trabalho numa cooperativa de trabalhadores na Costa Rica e fala da busca por formas de explicitar o conhecimento coletivo e disponibilizá-lo a serviço da ação para mudança social.Conhecimento coletivo é o conhecimento do qual não se pode definir uma autoria especifica.
Explica grande parte do conhecimento que fez com que avançássemos como cultura, é anônimo e acrescenta que o anonimato nos permite nos apropriarmos de forma coletiva do conhecimento e transformá-lo muitas vezes sem preconceitos acerca de sua origem que se perderam no tempo.
Por outro lado fala que o anonimato também pode ser usado para alimentar más intenções e aumentar a desinformação.
E conclui dizendo que esse é um assunto muito vasto e que o anonimato gerou respostas tecnológicas e respostas sociais muito diversas. O espaço anônimo da internet é qessencial para que ela continue sendo um espaço de criação coletiva e livre.


CABANAGEM DIGITAL, TENOBREGA E SOFTWARE LIVRE


segundo o autor o movimento cabanagem que, foi a mais importante revolta popular do período regencial entre 1835 e1840 na província do Grão-Pará em Belém, com as manifestações de hoje com o povo reagindo nas ruas contra sistemas opressores.
Explica que o movimento Tecnobrega surgiu da mistura do brega paraense com o tecno( música eletrônica, tornou-se popular nas festas de Aparelhagem, que ocorriam nas periferias de Belém no começo dos anos 90 e chegando ao status de megasucesso musical em programas de auditórios em meados da primeira década do séc. XXI.
Relata que o grande mérito do tecnobrega reside no fato da subversão da forma de divulgação e produção das músicas, CD DVD, que se dá em estúdios caseiros, semiprofissionais, sendo que a partir desse ponto o trabalho de divulgação passa a ser de camelôs chamados de "pirateiros" pelos tecnobregeiros.
O autor assinala que o movimento do Software Aberto, desde a sua vertente mais filosófica e libertária (Software Livre – Free Software), até sua vertente puramente técnica (Código Aberto – Open Source), constitui outro bom exemplo de Cabanagem Digital. E, nesse caso, é uma Revolução Cabana sem fronteiras, uma vez que os desenvolvedores, engenheiros, tradutores e usuários do Software Aberto estão espalhados pelo mundo inteiro. É possível traçar paralelos e entender o que torna esses movimentos tão revolucionários e irrefreáveis, à revelia das tentativas dos grandes poderes econômicos constituídos de desarticulá-los e mesmo esmagá-los por completo. O autor finaliza dizendo que, não importa se é em Belém, em Helsinque ou Ife. Basta que as pessoas queiram mais liberdade para que Cabanagens Digitais como o Tecnobrega, o GNU/Linux ou o cinema nigeriano. Que eles nasçam e, depois, ganhem o mundo!Talvez nenhum desses movimentos, que primam pela cooperação e não pela competição, possa mudar as grandes mazelas da humanidade, mas, de um modo ou de outro, seja por idealismo, seja pela liberdade, os tecnobregueiros e adeptos do FOSS (Free and Open Source Software) ainda fazem ecoar o brado de uma outra Cabanagem Digital, expresso nos muros de Paris em 1968:
Não fazemos outra coisa.
Impossível é o pão em cada boca.
Uma justiça de olhos lúcidos.
Uma terra sem lobos.
Um encontro com a fonte no fim do dia.
Somos realistas, companheiro.
Queremos o impossível
“ CARA EU BOTEI LÁ A PARADA, VOCÊ NÃO TÁ ME PREJUDICANDO, VOCÊ TÁ ME AJUDANDO, BOTA LÁ BAIXA A PARADA.”


O autor descreve sua caminhada musical até chegar ao uso da internet, valorizando a troca de informações e coletividade existente na rede.
Relata de como a internet ajudou a repercutir em vários países o seu trabalho e da sua banda,quando as músicas foram disponibilizadas para a população baixar gratuitamente na internet.

PARA UM BOM USO DAS NOVAS FERRAMENTAS, OBSERVEM AS CRIANÇAS

O autor explica o que a convergência digital e a TV pública tem a ver com a diversidade cultural e sua experiência com o usuário, com o público nas diversas mídias onde vem trabalhando nas últimas duas décadas. Ressalta que a convergência digital e a TV Pública podem fazer coisas incríveis para a diversidade cultural brasileira.
aborda também o uso das mídias de antigamente como rádio, TV, telefone, toca-discos, jornal. fazendo um paralelo com as mídias de hoje, citando internet, game, celular, Messenger, mp3, comunidades virtuais, como sendo as mídias usadas hoje pelos jovens, as quais superam as antigas por terem velocidade, interatividade, tecnologia digital; salientando que com as mídias atuais além de receber informação, também se pode comentar e enviar seu próprio conteúdo.

Analise crítica

Os autores da obra abordam diversos temas que se completa e se confrontam, esse temas discutem as rede de colaboração o papel que ela representa na nossa sociedade. O poder, a cultura, a educação e as formas de distribuição de riqueza são analisadas pelos autores e a relação em que entre a tecnologia e o poder e os direitos autorais onde estão mas na defesa das grandes empresas do que do proprio autor
Recomendação da obra:
Recomendo a obra a todos profissionais de educação e estudante que se interessadas por essa temática .
I
Solange Sena Nascimento – aluna do curso de especialização Tecnologia e novas Educações- FACED-UFBA

O SOM DA CIBERCULTURA

segundo Pierre Levy Pierre Levy a cibercultura dispõe de uma  variedade de gêneros artísticos. Um aspecto importante é a interação e a possibilidade de colaboração entre artistas , espécie de construção coletiva. Mesmo se o autor e a gravação forem relegados a segundo plano é possível uma grande arte do virtual. A música no passado era produzida e consumida somente localmente.”. O fenômeno da música de massas tomou rumo mundial, sobretudo, com a possibilidade da gravação, especialmente com o rock e o pop nos anos 60 e 70. A universalização fortaleceu-se especialmente com a música técno. No final dos anos 60 o estúdio de gravação tornou-se o principal instrumento da produção musical. A música técno, com suas inovações e fórmulas dinâmicas, é um exemplo do universal sem totalidade que define a essência da cibercultura.

domingo, 5 de dezembro de 2010

O que é virtual?

Virtual é tudo aquilo que diz respeito a comunicação via internet, tudo que não é palpavel geralmente alguma abstraçao do que real .

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

DIMENSÃO ESTRUTURANTE DAS TECNOLOGIAS

Penso que a tecnologia como elemento estruturante trabalha no sentido de refletir sobre o papel da tecnologia na vida cotidiana , compreender a construção do conhecimento na sociedade de informação , assim como descobrir como inseri-lo na sua pratica pedagógica propiciando inúmeras atividades de trocas de experiências entre os colegas, incluindo fórum ,apresentações e debates